Sempre me vêm idéias, penso em escrevê-las, mas nunca faço. Nem sei se farei!
Dizem que a minha geração perdeu o costume de escrever, e estão certos. Escrevemos, o que, 300 caracteres no twiter? Sinceramente, nunca usei isso... Nem sei como funciona. Talvez não faça parte da minha geração mesmo... De mim, corrigindo.
Faço Educação, Pedagogia. Um, talvez "o", cursos mais desvalorizados da USP. A nota de corte quando eu entrei foi 23, e em 2011, nesse ano, 22. Ninguém quer estudar pedagogia, ninguém quer estudar educação.
Freud nos fala algo muito interessante: sem a civilização, a sua educação, ou melhor, o seu amor por cada um, teríamos morrido ou não seríamos humanos. Por isso, temos uma dívida com a humanidade, e a pagaríamos educando as crianças, cuidando dos bebês, etc. Entretanto, talvez por conta do sistema capitalista, em que competimos um com o outro, nos esquecemos disso. Querem nos fazer acreditar que podemos ser maior que a humanidade, melhor que alguém; queremos acreditar que não dependemos do outro para sobrevier. Então, se fosse assim, não haveria mais dívidas com a humanidade. Talvez por isso a educação esteja tão negligenciada.
Gostaria de dizer que sou um sujeito em formação, e que estou viva, mudando, por isso sou contraditória. Aqui você não irá encontrar um pensamento retilíneo sem incoerências, mas muitas contradições. Pois, se passasse a vida tentando ser coerente, lutaria para ser a mesma pessoa que ontem e ante-ontem. Estaria fadada ao fracasso.
Acredito que esse blog tratará de política, filosofia, cultura, educação, economia. Quem sabe o que acontecerá amanhã?
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